13 de jul. de 2016

os sofrimentos do ego

"Às vezes eu me perco de mim e já nem sei onde eu tô, se era no início, no meio, ou se eu tava no fim. E logo que me perco, me procuro, não encontro, desespero e fico ali tentando lembrar quem eu sou, o que eu quero. Percebo que fiquei perdida por muito tempo e tantas coisas deixei pelo caminho, armadilhas do ego, quero de volta, eu tô sozinho. Me busco mais um tempo, logo, recordo: sou minha melhor companhia. E por mais que a gente queira muitas coisas, o amor por mim era mesmo tudo que eu queria. E aí me encontro. Me dou um abraço, me expando pelo espaço, sou dona do mundo e por mais que navegue às vezes pelo raso, eu sempre vou ser profundo."



25 de jun. de 2016

Tag: Inspiração

inspirar
verbo
  1. 1.
    transitivo direto e intransitivo
    introduzir (ger. ar) nos pulmões.
  2. 2.
    transitivo direto e pronominal
    fig. exercer ou receber influência sobrenatural ou divina.



Palavra presente em muitas poesias quando se diz sobre amor ou “alma”, a inspiração aparece quase sem querer em atividades simples do dia a dia como ao provar uma nova receita, virar uma esquina, ao ler uma notícia, é aquele “click” no nosso cérebro. Ela se refere à vontade enorme de agir na vida, é utilizar algo ou alguém como modelo, parece um estímulo a ter coragem e decisão de fazer algo. Inspiração é um instrumento da alma para o relacionamento do homem com o mundo, é uma forma de atividade mental que surge divido às diferentes combinações dos seis aspectos da mente: memória, imaginação, raciocínio, meditação, entendimento e sabedoria, juntamente com os afetos da alma, os sentimentos, podendo se manifestar em palavras ou escritas, na pintura ou em qualquer habilidade do ser humano.

Vá em frente e seja inspirador!


Nesse exato momento, em diferentes lugares do mundo, existem pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias, e isso é muito inspirador. Você também pode ser fonte de inspiração para muitas pessoas. Comece acreditando no seu potencial e nas suas qualidades, não desista dos seus sonhos, mesmo que não encontre apoio de alguém ou pareça algo impossível de se realizar. Você pode fazer a diferença com algo simples mas que para você tenha um significado enorme.
Precisamos cada vez mais viver o diferente. Se inspirar é experimentar ter contato com nossas sensações. Ajuda a ser mais criativo e não repetir papéis da sociedade. Brinque, sonhe, seja diferente e criativo… Inspire-se e se deixe inspirar.


16 de jun. de 2016

Diário de transição - No/Low Poo

Estar em transição capilar é aprender algo novo todos os dias... Como lavar o cabelo, como finalizar, como tratar, como manter a hidratação, entre muitas outras coisas para quem, até então, só achava que lavar, condicionar, pranchar e raramente hidratar eram os cuidados necessários.

Uma dessas novidades são os benefícios para os cabelos da prática de No/Low Poo, técnicas divulgadas pela cabeleireira Lorraine Massey, fundadora da marca Deva Curl. Segue um resumão para esclarecer sobre o que é, como funciona, substancias proibidas e como iniciar.


Conhecendo a técnica


Para a maioria das pessoas, assim como para mim, a limpeza dos fios só é completa com um shampoo que faça bastante espuma. No entanto, aquela espuma que sai dos fios leva com ela muito mais que a sujeira do dia a dia: elas removem lipídios naturais do cabelo e do couro cabeludo, responsáveis não só pela sedosidade, como também pela proteção capilar.


Em inglês, low pode ser traduzido como “pouco”, no é "não" e poo é “shampoo”. Traduzindo, a prática do Low Poo refere-se a diminuição do uso de shampoo comum, substituindo por shampoos sem Sulfatos. Isso porque os sulfatos são substâncias utilizadas para realizar uma limpeza profunda dos fios e podem causar ressecamento e perda da oleosidade natural. Eles são os responsáveis pela grande quantidade de espuma dos shampoos e provocam aquela sensação de "cabelos limpos" onde os fios ficam com aspecto duro e seco, fazendo um barulhinho ao serem manuseados.

A técnica também defende a utilização de produtos que não contenham em sua fórmula Petrolatos (parafina líquida, óleo mineral, vaselina). Esses componentes podem formar uma capa que envolve os fios que, com o tempo, vão acumulando e deixando o cabelo pesado e com dificuldade para absorver outras substâncias necessárias aos fios, como ceramidas, queratina, hidratantes, entre outros. É mais ou menos como usar uma chapinha em um cabelo ressecado: ele tá liso, aparentemente tem brilho e parece saudável, mas por dentro não está saudável. 

Já os Parabenos não são proibidos para low poo, mas muitas pessoas têm evitado ou reduzido o uso em função da preocupação com a saúde. Eles são componentes conservantes que são utilizados na indústria cosmética para evitar a proliferação de microorganismos e garantir vida longa os produtos. Existe uma enorme discussão a respeito dos riscos ligados ao uso de parabenos e o tema é bastante polêmico. O principal motivo disso é a discussão sobre tais compostos químicos serem ou não causadores de câncer. Autoridades responsáveis por esta fiscalização afirmam que não existem provas que possam relacionar os compostos químicos parabenos com o desenvolvimento de câncer mas estudos apontam que eles interferem no sistema endócrino e o consumo de produtos que possuem estas substâncias pode causar alergias e o envelhecimento precoce da pele (leia mais).

O Silicone é um componente que atua formando uma barreira que impede a entrada e saída da hidratação. Logo, se o seu cabelo estiver hidratado, ele vai impedir que ele a perca facilmente – porém, o silicone pode se acumular nos fios, entupindo as cutículas e impedindo a entrada de qualquer hidratação. Com o tempo, qualquer tratamento que você fizer não vai surtir efeito. Entende-se que os silicones não beneficiam o cabelo de forma alguma, são apenas uma maquiagem. Existem dois tipos de silicone: os solúveis em água e os insolúveis, e é aí que está a diferença entre o No Poo e o Low Poo. O Low Poo permite o uso de alguns silicones (apenas os solúveis em água), desde que você utilize agentes limpantes corretos, liberados para a técnica.

Se você escolher aderir ao No Poo, não usará shampoo puro na lavagem, nem silicones insolúveis em água. Como assim? Nunca mais lavar a cabeça? Calma, não é bem assim... apenas buscar a conservação da leveza dos fios sem usar silicones que impregnam no fio, só os que saem com água, evitando o acúmulo ou sujeira excessiva. Vou explicar: Cocoamidopropyl betaine (também pode ser encontrado como Cocobetaine, Cocamidopropyl Betaine, Cocabetaine, cocoamphopropionate) está presente em alguns shampoos e é um "Anfótero Betaínico". Essa substância é um dos principais agentes limpantes do método No Poo pois ele retira apenas os silicones, sem fazer mal ao cabelo, uma vez que não retira os óleos naturais. Então, ao invés de shampoo, nas lavagens se utiliza um condicionador de composição leve com uma pequena proporção de shampoo ou do anfótero, para limpar e fazer espuma. O nome desse processo é co-wash, do inglês conditioner washing ou "lavagem condicionante", que limpa e hidrata ao mesmo tempo.


Como garantir a limpeza dos fios?


Os shampoos sem sulfato geralmente criam menos espuma mas, como já deu pra perceber até agora, espuma não é necessariamente um sinal de que o produto é bom para o seu cabelo.

Pra começar, é preciso um pouco de paciência para ler os rótulos dos produtos e não utilizar essas substâncias. Saiba que é muito provável que seu cabelo tenha petrolatos nos fios, então é necessário lavar uma última vez com shampoo de sulfato agressivo, por ser o único capaz de limpar esse composto "grudento". No início, se o aspecto do seu cabelo piorar significa que essa é a real condição em que ele estava mas o silicone disfarçava com aquele brilho impermeável. Não desista, seguindo o cronograma capilar (vou explicar mais pra frente) você facilmente vai resolver isso!

Se você decidiu seguir o Low Poo, não use shampoos e condicionadores que possuam Sodium Lauryl Sulfate (Lauril sulfato de sódio), Ammonium Laureth Sulfate (Lauil éter sulfato de amônio) e Sodium Laureth Sulfate (Lauril éter sulfato de sódio) na composição. 

Já no No Poo a grande estrela é o Co-Wash. Alguns produtos foram desenvolvidos especificamente para co-wash e possuem Cocoamidopropyl betaine na fórmula. O Co-Wash não pode ser feito com condicionador comum pois estes não são capazes de remover silicones insolúveis dos fios. É necessário que o produto não tenha petrolatos nem silicones na composição. É preciso massagear bem o couro cabeludo (em movimentos lineares, e não circulares, assim você evita que o cabelo embarace). O ideal é que o condicionador escolhido não seja muito consistente e que não possua nenhum óleo, já que o intuito é retirar a oleosidade do couro cabeludo e dos fios. O co-wash pode ser usado por quem faz tanto Low quanto No Poo. 

OBS.: Tudo que é liberado pra No Poo é liberado pra Low Poo. Mas não o contrário!

Existem produtos como o famosinho Yamasterol amarelo que servem como co-wash, condicionador, creme de pentear, etc. Eles são considerados cremes de fórmulas simples, o que permite que eles possam ficar no cabelo sem "ensebar" os fios. 

  1. Antes de começar qualquer uma das técnicas é muito importante que você use shampoo com sulfato ou shampoo anti resíduos para remover todos os petrolatos já acumulados no seu cabelo. Após a lavagem com shampoo, pode começar a técnica normalmente, usando APENAS produtos liberados. Em caso de uso de produtos proibidos (seja por acidente ou em salões de beleza, por exemplo), você precisa repetir o procedimento de lavagem com shampoo com sulfato para reiniciar a técnica.
  2. Recomendo que utilize todos os produtos que você já possui em casa antes de começar a técnica, mesmo os com sulfato. Desperdício nunca é legal. ;)
  3. Enquanto isso, comece lendo a composição dos produtos que você já tem em casa. Isso te ajudará muito a se familiarizar com os nomes e não ficar na dúvida na hora de comprar novos produtos. Aproveite também para participar de grupos de discussão no Facebook.
  4. Imprima ou salve no celular a Tabela de produtos liberados/proibidos para não se perder na hora das compras e lembre-se que a maioria dos vendedores não conhece a técnica, ou seja, não adianta perguntar... vá preparada.
  5. É IMPORTANTE fazer a lavagem dos cabelos pelo menos 1 vez por semana para evitar o acúmulo de resíduos nos fios. Na hora de lavar você pode usar: opção 1) shampoo sem sulfato + condicionador; opção 2) shampoo sem sulfato + condicionador com função co-wash; opção 3) apenas condicionador co-wash; opção 4) condicionador co-wash + outro condicionador para low poo
Seguindo essas dicas você já pode iniciar nas técnicas. Lembrando que não é restrita apenas a cabelos cacheados, as lisas também podem aderir caso queiram tratar dos cabelos da melhor maneira. Para facilitar sua vida é só buscar por "LISTA DE PRODUTOS LIBERADOS PARA NO/LOW POO" no Google que você encontra várias opções disponíveis em qualquer mercado ou farmácia. Espero ter esclarecido essas dúvidas básicas mas qualquer dúvida é só deixar um comentário! ;) 


Fontes: x x x

12 de jun. de 2016

Respira e não pira ⇢ o desafio de meditar por 10 dias seguidos

Uma das coisas que eu tenho hábito de fazer é "desafios mentais". Mesmo já tendo meditado por algum tempo, eu nunca separei um tempo para me dedicar à prática com regularidade, então, a coisa não seria tão simples. Quando resolvi iniciar o desafio, pensei "se Dalai Lama dedica quatro horas sagradas do seu dia para a meditação, porque eu não poderia dedicar apenas uma"? Mas a verdade é que é bem mais difícil do que parece: o dia a dia exige muito do nosso corpo e, principalmente, da nossa mente - trabalho, faculdade, trânsito, relacionamento – recebemos muita informação o tempo todo e é uma tarefa difícil desligar-se desse turbilhão de pensamentos.



Os efeitos da meditação sobre o corpo


Os benefícios da meditação já são conhecidos pelos orientais há milhares de anos. De um tempo para cá cientistas buscam comprovar se a meditação realmente traz benefícios ao ser humano (leia mais). Na prática, aumenta a atividade das áreas do cérebro ligadas à atenção e à concentração, coordenação motora e à memória. Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento. Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em tratamentos para redução do stress, melhoria do sistema cardiovascular, insônia e distúrbios mentais, alívio da dor, reforço do sistema imunológico e melhoria na concentração.


“Durante a meditação, regiões do cérebro relacionadas à ansiedade e depressão são ativadas e, quanto mais forem estimuladas pela prática, mais baixos são os níveis dessas doenças”, explica o vídeo. Faz muito sentido, afinal, certas regiões do cérebro se tornam menos ativas durante o desempenho de tarefas e mais ativas quando as pessoas estão descansando. ;)

Mas, afinal, como é que se medita?


"Na sala vazia e silenciosa, dois monges zen, com seus mantos e cabeças raspadas, estão sentados no chão, lado a lado, pernas cruzadas. Depois de alguns instantes, o mais jovem lança um olhar surpreso e irônico para o mestre. Sereno, o velho monge comenta: “É só isso, mesmo. Não vai acontecer mais nada”. Não foi uma cena real, só uma charge publicada em uma revista americana famosa.

Quer dizer que meditar é só parar e não pensar em nada? É. Na meditação, a ideia é parar de pensar, por mais bizarro que isso pareça. Como dizem os especialistas, é um não-fazer. Parar de pensar significa ficar quase que exclusivamente no presente. Vou explicar: os pensamentos são criados basicamente das ideias e experiências que ouvimos, vivemos ou aprendemos no passado e os planos e apreensões que temos para o futuro. Portanto, meditar é se concentrar em cada vez menos coisas, se despindo dos sentidos e esvaziando a mente. Tudo isso sem perder o estado de alerta (sem dormir), ou seja, não é fácil, mas a receita exige basicamente concentração. Vale se concentrar em uma imagem (um ponto ou uma pedra energética, por exemplo), um som ou na repetição de uma palavra (um mantra) ou simplesmente na respiração. 


Meditação moderninha


Para esta tarefa, pedi uma ajudinha para a tecnologia e fui em busca de um aplicativo em português de meditação guiada. A maioria é em inglês mas depois de procurar bastante eu baixei o Zen (disponível para Android), que além da meditação guiada com a narração da Juliana Goes, o app oferece uma variedade de sons relaxar, reflexões diárias, calendário do seu humor e um cronograma de conquistas/medalhas a cada nova ação. A ideia é não usar a falta de tempo como uma desculpa e ver que é possível encontrar muitos intervalos de pelo dia.

Como saber se deu certo? 


A não ser que você medite plugado em um aparelho de eletroencefalograma para saber se suas ondas cerebrais se alteraram não tem nota ou avaliação. Sendo assim, a única e melhor medida para seu desempenho é você mesmo. No final do meu desafio de 10 dias eu volto para contar o resultado desta experiência.
© Trend S/A
Maira Gall